Vitaminas e oligoelementos protegem fundistas!.

Correr, correr e correr é cada vez mais o lema dos nossos dias. Praticar jogging, marcha ou ciclismo é um hábito vulgarizado e quem o faz, fá-lo na esperança de que lhe seja benéfico para a saúde. Muitas vezes cometem-se exageros e há um desconhecimento total dos perigos que podem ocorrer e que se toma necessário ponderar.

Após vários estudos efetuados, verificou-se uma redução da incidência de determinadas doenças e melhoria da qualidade de vida dos indivíduos, associadas a um aumento da atividade física, se praticada regularmente, uma vez que se actua sobre factores de risco das doenças cardiovasculares, nomeadamente a obesidade, o stress, o excesso de gordura no sangue, os níveis de pressão arterial.

Quem pratica atividade motora de fundo consome cerca de 20 vezes mais oxigénio do que em repouso e isso poderá ter ação negativa no organismo, dado haver uma maior produção de radicais livres, pelo que é necessário tomar medidas adequadas para contrariar esta situação, aumentando os agentes protetores, os antioxidantes.

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Radicais livres: inimigos a ter em atenção 

A vida na terra depende da energia que recebemos do Sol e que é filtrada pela camada de ozono, protetora das radiações ultravioleta (sobretudo).

Ao nível do nosso organismo, há produção energética a partir de fenómenos bioquímicos que têm por base reações de oxidação-redução, com consumo de oxigénio, e que ocorrem a nível celular. Se, por um lado, o oxigénio é indispensável aos sistemas biológicos na obtenção de energia, por outro lado, pode comportar-se como agente tóxico. Ao participar nessas reacções químicas, o oxigénio contribui para a produção de energia e leva à formação de água, facilmente eliminável do organismo. Há igualmente produção de produtos intermédios do metabolismo do oxigénio, os radicais livres, que em grandes quantidades poderão estar na origem de várias doenças, nomeadamente, arterosclerose, diabetes, doenças coronárias, hipertensão arterial e até mesmo o envelhecimento.

Dado que a nossa existência resulta de um equilíbrio, se existem factores agressores, também têm de existir factores protectores e é aqui que algumas vitaminas e alguns oligoelementos são fundamentais para nos defenderem da acção agressiva destes radicais livres: são os agentes anti-oxidantes. Habitualmente, os radicais livres produzidos no nosso organismo são facilmente eliminados por acção dos agentes antioxidantes, mas há situações em que a produção de radicais livres é excessiva ou em que a sua neutralização é deficiente e então surge a doença!

Poderemos, assim, questionar-nos relativamente aos desportistas, já que o seu consumo de oxigénio (logo, produção de radicais livres) é muito superior ao do indivíduo sedentário.

Vitaminas E e C são protectoras 

A ingestão de grandes quantidades de vitaminas por parte dos desportistas é prática corrente, na crença de que estas permitem aumentar a força muscular e melhorar as capacidades físicas do atleta. Contudo, o seu uso indiscriminado pode tomar-se nefasto ao organismo, não estando de modo algum comprovado que o seu consumo exagerado traga benefícios.

Uma alimentação equilibrada é suficiente para compensar as necessidades vitamínicas dos desportistas e toma desnecessária dose vitarnínica de sobrecarga. No entanto, quem pratica modalidades de fundo necessita de um aumento do aporte quotidiano de algumas vitaminas, especialmente aquelas que têm actividade antioxidante. Para contrariar os efeitos negativos dos radicais livres, é necessário aumentar os antioxidantes do organismo, quer os endógenos; produzidos por ele, quer os exógenos, os fornecidos pelos alimentos.

As principais vitaminas com acção antioxidante e que constituem antioxidantes exógenos, passíveis de serem fornecidos pelos alimentos, são a vitamina E e a vitaminaC.

A vitamina E encontra-se nos cereais, sobretudo grãos, bem como no azeite e óleos vegetais (amendoim, girassol e soja) e pode ser parcialmente destruída com a fritura dos alimentos ou a sua conservação prolongada. Quando a vitamina E encontra um radical livre, combina-se com ele, tomando-o menos tóxico e mais facilmente eliminável. O exercício físico faz aumentar o consumo de vitamina E em alguns tecidos. A vitamina E protege os músculos do stress a que estão sujeitos durante a actividade física intensa e ajuda à recuperação muscular após o esforço.

O organismo humano consome oxigénio para produzir energia fundamental à vida.

Acontecem reacções químicas que produzem radicais livres, produtos intermédios do metabolismo do oxigénio, susceptíveis de causar certas doenças e que deverão ser contrariados por agentes antioxidantes vitaminas e oligoelementos.

Nos desportistas de modalidades de fundo, todos estes fenómenos são mais evidentes e as suas repercussões mais graves.

A vitamina C existe nas frutas (citrinos, morangos, melão) e nos legumes (tomate, agrião, espinafres) e pode ser perdida após a lavagem dos alimentos, cozinhamento ou grande permanência ao ar. Também em relação à vitamina C se verifica um maior consumo se há um esforço físico mais intenso (o escurbuto era mais evidente em marinheiros com grande atividade física).

A vitamina C tem uma acção dupla porque, se por um lado é antioxidante e protege contra os radicais livres, por outro lado, em grandes concentrações, favorece a formação de ferro livre, produtor por sua vez de radicais livres. Nas actividades motoras de fundo é fácil a produção de ferro livre, quer proveniente da mioglobina das fibras musculares, após destruição com o esforço, ou da hemoglobina, por ruptura dos glóbulos vermelhos quando há embate dos pés no solo durante o treino.

A vitamina C em altas doses facilita a manutenção do ferro livre e, consequentemente, a formação de radicais livres. Podese concluir que quem faz provas de fundo deve ingerir maiores doses de vitamina C do que um indivíduo sedentário, mas também não pode exagerar (l50/300mg dia). Uma laranja ou 100 g de espinafre são suficientes para compensar as necessidades diárias de vitamina C, pelo que um desportista só terá de as aumentar ligeiramente.

Oligoelementos ajudam antioxidantes endógenos 

Os antioxidantes endógenos são enzimas, substâncias que interferem nas reacções químicas do organismo, mas que necessitam de ajuda de certos metais, os oligoelementos, para poderem actuar.

Os oligoelementos mais importantes nestes fenómenos são o selénio, o magnésio, o cobre e o zinco. São fornecidos ao organismo através dos alimentos como os legumes, os cereais, os frutos secos ou frescos.

A grande quantidade de suor produzida nestas modalidades determina um aumento da eliminação destes oligoelementos através da pele. Assim, quer pelo aumento da necessidade em oligoelementos, quer pela maior perda com a sudação, resulta uma maior necessidade diária destas substâncias que A vitamina C existe nas frutas (citrinos, morangos, melão) e nos legumes (tomate, agrião, espinafres) e pode ser perdida após a lavagem dos alimentos, cozinhamento ou grande permanência ao ar. Também em relação à vitamina C se verifica um maior consumo se há um esforço físico mais intenso (o escurbuto era mais evidente em marinheiros com grande atividade física).

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